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Matriculadas no 5º semestre do curso de Direito da Universidade Federal do Pará e inscritas na Inter-American Human Rights Moot Court Competion, as estudantes Ana Carolina Cazetta, Maria Eduarda Fonseca e Isabela Feijó Rodrigues receberam as passagens para Washington - capital do EUA, certificados de participação e vídeos da rodada oral dos finalistas, em cerimônia realizada no final da tarde de ontem, no plenário Aldebaro Klautau.
Outras sete instituições de ensino que entregaram memoriais também receberam certificados e vídeos. Idealizado pela Comissão de Educação Jurídica e pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA, o torneio visa ampliar o debate acerca de Direitos Humanos no Pará a disseminação dos conhecimentos, funcionamento e jurisprudência do Sistema Interamericano de Direitos Humanos da OEA e do Direito Internacional dos Direitos Humanos.
Ao revelar estar emocionado com mais uma conquista fruto do esforço conjunto do grupo que está à frente da Ordem atualmente, o presidente Alberto campos recordou que o incentivo à iniciativa dessa natureza iniciou com patrocínio ofertado a algumas equipes nos anos anteriores, mas o novo formato “veio coroar e democratizar a escolha da equipe que irá defender as nossas cores em Washington. Nada melhor do que investir em qualificação dos nossos acadêmicos já na expertise em defender os direitos humanos”, comentou ao ressaltar que todas as equipes defenderam com brilhantismo suas respectivas teses.
Alberto Campos parabenizou as vencedoras e todas as equipes que participaram do torneio. “Eu tenho certeza que é enriquecedor para o currículo de vocês, para a história de vida de vocês”, afirmou. Contudo, o presidente seccional acredita que é possível avançar ainda mais. “Esperamos que o formato se aproxime mais daquele que vão encontrar na disputa internacional. Daqui para frente, pretendemos aprimorar e realizar em um formato bem parecido com o EUA”, anunciou.
Presidente da Comissão de Educação Jurídica da OAB-PA, Luna Freitas destacou que a disputa da premiação foi dominada por mulheres e defendeu que é necessário estimular o apoio e intercâmbio entre as instituições de ensino. “Minha ideia é que seja retomada a discussão da educação clínica no Fórum das instituições de ensino superior para montar o planejamento de oficinas e workshop. Nós precisamos realmente qualificar. Não é fácil estudar os precedentes, entender a linguagem dos memoriais”, salientando que a proposta do torneio é ir além da discussão acerca de direitos humanos, alcançando o debate a respeito de educação jurídica.
Orientadora das alunas vencedoras e coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da UFPA, a professora Cristina Terezo declarou que foi uma grande aprendizagem participar do torneio. Ao recordar que em 2012, a equipe representante do Pará ganhou a medalha de melhor estreante, Cristina considera a competição uma ferramenta pedagógica. “Independentemente da premiação, é uma ferramenta de ensino para os professores. Depois que os alunos passam por uma experiência como essa, eles se tornam não só uma pessoa comprometida com a temática de direitos humanos, mas profundo conhecedores do sistema interamericano. O que nós presenciamos aqui na rodada oral final é conhecimento produzido por eles”, pontuou.