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Os acusados foram presos pela Polícia Civil do Amazonas, que cumpriram mandado de prisão preventiva, expedido pela justiça daquele estado contra Mauro César Machado Albano, o “Frexeca”, e Wellington da Silva Correia, conhecido como “Bou”. A suspeita é que Jakson Souza da Silva - presidente da subseção da OAB, em Parauapebas, no sudeste paraense, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
O Procurador Regional de Prerrogativas da OAB/PA, Clodomir Araújo, e o vice-presidente da Comissão de Defesa de Direitos e Prerrogativas, Rodrigo Godinho, acompanham o caso e já estão em contato permanente com o delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) da Polícia Civil do Amazonas, Ivo Martins, e o delegado Daniel Leão, integrante da mesma delegacia.
Segundo informações obtidas por Rodrigo Godinho junto às autoridades policiais amazonenses, os acusados prestam depoimento no decorrer desta tarde. “De acordo com os delegados, os suspeitos insistem em negar participação no crime. Mas o entendimento das autoridades é que havia elementos suficientes para decretar a prisão preventiva dos acusados”, explicou Godinho.
Em abril deste ano, a Polícia Civil do Amazonas havia descartado a suspeita de que o assassinato do advogado Jakson tivesse sido um crime encomendado. Naquela época, o delegado Ivo Martins informou que os materiais coletados até aquele momento indicavam um crime ocasional, de maneira que a primeira fase das investigações havia sido concluída.
O Crime
Jakson Silva foi assassinado no dia 24 de janeiro deste ano, no bairro Redenção, na Zona Centro-Oeste de Manaus. De acordo testemunhas, o advogado teria sido abordado por dois homens em uma motocicleta enquanto andava pela rua. Um deles disparou um tiro que atingiu o abdômen de Jakson, que chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima levava uma mochila com um notebook, além de três celulares e quase R$ 2 mil, em dinheiro.