A subseção de Santarém. liderando 26 sindicatos. organizou a paralisação da Avenida Curuá-Una próximo ao prédio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O objetivo é cobrar do da gerência do MTE melhoria na prestação de serviços que estão suspensas, ocasionando atrasos na emissão de carteiras de trabalho e outros procedimentos, com isso mais de 2 mil trabalhadores estão sem receber o benefício do seguro desemprego há mais de cinco meses.

O atraso nos serviços é ocasionado por que somente 5% dos atendimentos estão sendo realizados. “A nossa insatisfação é que o MTE não está funcionando, e isso está prejudicando o trabalhador. Falta melhoria no serviço e mais funcionários em Santarém.”, disse o presidente do Sindicato da Construção Civil, José de Oliveira

A subseção santarena se solidariza com a situação dos trabalhadores e vai, juntamente com eles elaborar, um documento e encaminhar para diversos órgãos públicos, no intuito de chamar atenção para os problemas na gerência regional. “Em parceria com os sindicatos vamos elaborar esse documento, a fim de chamar a atenção de todas as instituições públicas do estado e pedir que a seccional da Ordem se engaje nessa luta em prol dos trabalhadores.”, afirmou o presidente da subseção de Santarém, Ubirajara Bentes.

As condições de trabalho dos servidores do MTE naquele município, também foi pauta do manifesto. O órgão esta funcionando em um novo prédio, mas ainda falta adequar o espaço para receber o público.

Para o gerente do MTE em Santarém, José Dilton Menezes, a manifestação dos trabalhadores é importante e pode ajudar a melhorar as condições de trabalho no órgão. "É importante a sociedade ajudar. Antes dessa manifestação todos os dias praticamente a imprensa estava vindo nos questionar sobre a paralisação ou por não estar com todos os serviços funcionando. A gente espera que a essa manifestação também nos ajude a resolver o nosso problema quanto as condições de trabalho, móveis, centrais de ar, internet que falta ligar. A gente espera mais uma força para a gente ter condição de trabalhar".

Fonte: Com informações do G1 Santarém

Foto: Roberta Freitas