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Suapensãp Preliminar

Seis pessoas foram presas em três estados, incluindo o Pará, acusadas de integrar uma quadrilha de fraudadores que tentava sacar mais de dois bilhões de reais do Banco do Brasil. As investigações mostraram que a quadrilha agia nos estados do Pará, São Paulo, Brasília e Santa Catarina. Um dos suspeitos já havia sido preso, acusado da morte do Prefeito do município paulista de Jandira.


Em Belém foram presos Antônio V.N., Joarez C. dos A., que se apresentaram como empresários e Antônio C.L., que informou ser advogado. Na cidade paulista de Tatuí, a polícia localizou o homem que é apontado como o líder do esquema fraudulento, Francisco N. P., conhecido pelo apelido de 'mineirinho do Tatuí'.

 

Segundo a Polícia, Francisco alterava os extratos bancários para efetuar a fraude. 'Ele era correntista do banco em São Paulo e fraudava os extratos alterando as quantias para mais e depois tentava receber esse valor, através de ações judiciais', explicou o assessor de imprensa da Polícia Civil, Walrimar Santos. Em São Paulo a polícia fez mais uma prisão, além de uma em Brasília, todos acusados de envolvimento no esquema.


De acordo com a Polícia Civil, esses documentos eram entregues a outras pessoas, em outros estados, que se intitulavam seus procuradores e estes, entravam com ações na Justiça, na tentativa de obrigar o banco a efetuar o pagamento dos valores.


A Polícia não sabe ainda a quanto tempo a quadrilha agia, mas afirma que nenhum valor solicitado foi pago aos fraudadores. Com a fraude, os acusados tentavam sacar mais de 2 bilhões de reais, mas as ações ingressada na 5ª Vara Comum, não prosseguiram. O caso foi apurado pela Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares, após denúncia do Banco do Brasil.


Pela Polícia Civil, as investigações foram comandadas pela DIOE, com o apoio do Geproc (Grupo de Pronto Emprego) do Ministério Público Estadual, órgãos que comandaram a operação para prisão dos acusados em Belém.


Todos os presos serão autuados pelos crimes de falsidade ideológica, fraude processual, falsificação de documentos particulares e formação de bando e quadrilha. Os presos na capital paraense foram encaminhados para a DIOE. 'Eles vão aguardar decisão da Justiça. Já os presos em Brasília e Santa Catarina só devem ser transferidos para Belém, se a Justiça desses estados determinarem', informou a delegada Virgínia Nascimento.

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