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A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Pará, vai recorrer da decisão da Justiça Federal que extinguiu a Ação Civil Pública, pedindo a nulidade da nomeação de 405 assessores DAS, contratados pelo atual Governador do Estado, defendo a inexistência de lei para os atos. A justiça federal extinguiu a ação por entender que a Ordem "somente possui legitimidade para propor ações civis públicas quando se tratar da defesa de direito próprio ou de seus associados."
Nos termos de seu estatuto, a OAB tem a incumbência de “defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.
Como relevante instrumento para a consecução de seus objetivos, a Lei nº 8.906/94 conferiu a OAB legitimidade para propor ação civil pública, como se observa do disposto em seu art. 44, inciso I, máxime a fim de promover a defesa da ordem jurídica, e pugnar pela boa aplicação das leis preservando assim o Estado Democrático de Direito.