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Secretário geral do CFOAB agradece seccional paraense pelos serviços prestados à advocacia brasileira

Após três dias de intensa programação, que envolveu os mais variados temas e assuntos da atualidade do mundo jurídico, chega ao fim VI Conferência dos Advogados do Pará - reconhecidamente, o maior evento jurídico do estado -  realizado pela seccional paraense, no Hangar, no período de 10 a 12 de setembro deste ano.

A programação oficial de encerramento, contou com a palestra do secretário geral do Conselho Federal da OAB, Cláudio Pereira de Souza Neto, considerado um dos maiores advogados constitucionalistas dessa geração.

Cláudio agradeceu a possibilidade poder falar para os advogados paraenses e, em nome do Conselho Federal, destacou a importância da seccional na luta pela aprovação do simples. "Nós agradecemos à OAB do Pará, em nome do presidente Jarbas Vasconcelos pelos relevantes serviços prestados à advocacia nacional."

Cláudio também elogiou o tema da conferência no Pará e disse que a Constituição é virtuosa. "A constituinte democrática garantiu direitos sociais, liberdades básicas, ordem econômica, redução de desigualdades sociais e regionais. Por isso, a efetivação desses direitos é fundamental."

O secretário do CFOAB lembrou ainda os nove advogados assassinados de 2011 até hoje e afirmou: "A OAB não está sozinha. Ela pode contar com o Conselho Federal para a solução dos casos, prisão e julgamento dos culpados e punição exemplar de cada um deles."

Por fim e citando um trecho do poema "Oração aos Moços", de Ruy Barbosa, deixou um recado aos estudantes de direito e aos advogados. "Legalidade e liberdade são as tábuas da vocação do advogado. Nelas se encerra, para ele, a síntese de todos os mandamentos. Não desertar a justiça, nem cortejá-la. (...) Não antepor os poderosos aos desvalidos, nem recusar patrocínio a estes contra aqueles. Não servir sem independência à justiça, nem quebrar da verdade ante o poder. Não colaborar em perseguições ou atentados, nem pleitear pela iniqüidade ou imoralidade. Não se subtrair à defesa das causas impopulares, nem à das perigosas, quando justas.(...) Não fazer da banca balcão, ou da ciência mercatura. Não ser baixo com os grandes, nem arrogante com os miseráveis. Servir aos opulentos com altivez e aos indigentes com caridade. Amar a pátria, estremecer o próximo, guardar fé em Deus, na verdade e no bem."

 

 

 

 

 

 

 

Fotos: Paula Lourinho

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