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Além dos representantes da OAB, o Juiz da Vara de Execuções Penais, Cláudio Rendeiro, foi transportado de helicóptero de Belém para Marituba, a fim de também negociar com os rebelados, enquanto que homens da Polícia Militar e da Tropa de Choque da Rotam garantiam a segurança no entorno do presídio. Segundo a Susipe (Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado), os presos fugiram para um terreno ao lado da prisão.
Rebelião
Ainda de acordo com a Susipe, o motim seguido de fuga ocorreu por volta das 15h, durante missa realizada semanalmente pela Pastoral Carcerária, na brinquedoteca da unidade prisional. A rebelião acabou por volta de 20h 30. Os reféns foram liberados e estão bem. Hoje, equipes de agentes penitenciários e policiais militares vistoriaram celas e presos, que foram conduzidos para a área de banho de sol, enquanto os danos às estruturas eram reparados.
Precariedade
Após obterem êxito nas negociações com os detentos que promoviam o motim, os integrantes da comitiva da OAB constataram que as condições da unidade prisional são degradantes. “As tubulações das celas estão à mostra. As condições de higiene são muito ruins. Isso é extremamente lamentável”, afirmou a ouvidora geral da OAB, Ivanilda Pontes, enfatizando que a instituição “já elaborou diversos relatórios a respeito da precária estrutura encontrada nas unidades prisionais do Pará”.
Medidas
Por conta da rebelião, a Susipe infromou que instaurou procedimento administrativo disciplinar para averiguar o caso. As investigações trabalham com a hipótese de conivência ou negligência de funcionários do presídio. O resultado deve sair em 20 dias. O PEM I custodiava 597 internos, sendo que a capacidade é para 404.
Foragidos