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Na última terça-feira (12), o conselheiro seccional Mário Célio representou a Ordem no Pará na Sessão Especial que debateu o risco da privatização de empresas de tecnologia e processamento de dados, como o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), realizado pelo deputado Dirceu Ten Caten.
As duas empresas fazem parte do programa de privatização anunciado pelo Governo Federal em agosto deste ano, apesar de serem empresas públicas que dão lucro à União e realizam serviços de excelência, considerados estratégicos para o desenvolvimento do país. O Serpro foi criado em 1964, é hoje a maior empresa pública de TI no mundo, com 10 mil funcionários, processa cerca de 4 mil sistemas e em 2018 teve um lucro de mais de 400 milhões de reais.
Já a Dataprev surgiu para aprimorar o serviço da Previdência Social, com o objetivo de integrar dados. Fornece soluções e aprimoramentos para a Previdência Social, com cerca de 3.400 trabalhadores que administram 720 sistemas informatizados. Atualmente, a estatal processa o pagamento de mais de 35 milhões de benefícios, tendo obtido lucro líquido, em 2018, de R$ 151 milhões.
No pacote de privatizações do Governo Federal, constam 17 empresas estatais. Além de Serpro, Dataprev e Correios, também fazem parte da lista de estatais a serem privatizadas a Casa da Moeda, a Lotex, a Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.), a Eletrobras, a Telebras, a Empresa Gestora de Ativos (Emgea), a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) entre outras.