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Presidente provisório da OAB-PA diz que vai trabalhar pelo restabelecimento da normalidade e credibilidade da casa

Coletiva-Dr-Roberto-Busato_20-000Na manhã desta terça-feira, 01 de novembro, o então presidente provisório da OAB-PA, Roberto Busato, concedeu entrevista coletiva à imprensa, juntamente com novos membros da diretoria provisória, Mário Gomes de Freitas Jr; o secretário-geral-adjunto, Edgard Mário de Medeiros Jr e o diretor-tesoureiro, Raphael Sampaio Vale. A coletiva teve por objetivo tirar dúvidas sobre a intervenção na Ordem dos Advogados do Pará e expor as metas da atual gestão.

Sobre este momento de crise e incertezas na OAB-PA, Roberto Busato, representando toda a diretoria provisória, declarou: “Estamos conclamando a todos que desarmem-se nesse momento, para que a gente possa retornar a cidadania paraense com muita tranqüilidade e dentro da história da instituição.”

Para Busato, a Ordem dos Advogados do Pará tem uma tradição muito grande, a “advocacia do Pará é uma advocacia valorosa que historicamente sempre deu grandes exemplos de grandes figuras, e isso tem que ser rapidamente destacado e devemos retornar as atividades normais da Ordem.”Coletiva-Dr-Roberto-Busato-00

Busato declarou ainda que vem ao Pará com muita responsabilidade e vontade de ajudar a restabelecer rapidamente a normalidade da casa, uma vez que o Conselho Federal declarou que havia uma perda de credibilidade da seccional do Pará e isso deve ser rapidamente restabelecido.

Ao ser questionado se seria, ou não, possível que a antiga diretoria volte à gestão da OAB-PA, Busato explicou: “Sem dúvida é uma possibilidade que pode existir. Quando o Conselho Federal decretou a intervenção já deixou essa brecha. Se a 2ª Câmara do Conselho Federal, que julga as questões disciplinares, entender que qualquer diretor envolvido no caso não tenha nenhuma responsabilidade disciplinar nos fatos, ele tem automaticamente a condição de retornar a sua função dentro da Ordem.

O presidente da diretoria provisório explicou ainda que se o Conselho Federal disser que (o então afastado) presidente Jarbas Vasconcelos, deve voltar, ele poderá voltar e assim encerra a sua missão, e assim sucessivamente com todos os diretores. Se não houver absolvição dentro desse prazo (no máximo seis meses), a situação se resolve pelo estatuto. “Conselho Estadual no seu pleno, convocado por mim, como presidente da diretoria provisória, escolherá uma nova diretoria que complementará o mandato da diretoria que foi afastada.”

Coletiva-Dr-Roberto-Busato_16-0RPara finalizar, Roberto Busato deixou bem claro que a diretoria provisória não está no Pará para fazer investigações ou promover a caça às bruxas. “As possíveis irregularidades da antiga diretoria já foram entregues à Polícia Federal e Conselho Federal, e esses órgãos tomarão as medidas cabíveis.”

 

 

 

Fotos: Paula Lourinho

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