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"Como presidente do STJ, reafirmo o compromisso de melhorar cada vez mais a imagem do nosso Poder Judiciário, sabedor que, com o apoio indispensável da nobre classe dos advogados na busca de um Judiciário célere e transparente do qual possamos nos orgulhar de pertencer", assegurou o ministro. Ele adiantou que vai priorizar a tramitação dos "processos represados" na instância superior. Para isso, constituiu um núcleo emergencial que analisará as ações de caráter repetitivo a fim de que sejam aplicadas as súmulas vinculantes, com prioridade às ações penais. "A sociedade clama por uma justiça mais célere (...) A população brasileira não aguenta mais tanta impunidade. É preciso um mutirão (de julgamento), garantindo o amplo direito de defesa", assegurou.
Conselheiros - O conselheiro Gilberto Martins adiantou durante o evento, em primeira mão, que as Metas 4 e 6 do CNJ, que tratam da agilização para o julgamento de crimes de homicídio e de matérias de repercussão geral no STJ e também no Tribunal Superior do Trabalho (TST), respectivamente, serão repetidos em 2015. A proposta recebeu aprovação na Comissão de Planejamento do Poder e será levado à apreciação da Corte na próxima terça-feira, 16. Já a conselheira Gisela, ressaltou que o CNJ é um órgão de estado, mas não é corporativista. Ela observou que é essencial à democracia, que o Judiciário seja independente e autônomo, livre de influências.
O presidente da OAB Seção Pará, Jarbas Vasconcelos, agradeceu o ministro Falcão, em nome de todos os presidentes das subseções que estão reunidos na VI Conferência dos Advogados, pela gestão que realizou na Corregedoria Nacional de Justiça. Ele ressaltou que a criação do CNJ foi o maior ganho do Poder Judiciário dos últimos 10 anos. "Pudemos ver o quanto é importante ter um CNJ que faça você acreditar na Justiça. Demos um passo importante por um Judiciário mais confiante", ressaltou.

Fotos: Carlos Borges