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Marcus Vinícius Coêlho entregou o ofício com a solicitação à desembargadora Luzia Nadja Nascimento, presidente do Tribunal de Justiça do Estado, e ao Subprocurador-geral de Justiça do Estado, Jorge de Mendonça Rocha, durante reunião conjunta realizada hoje (19) pela manhã, no plenário Aldebaro Klautau, na sede da OAB do Pará. Parlamentares, conselheiros seccionais, diversos integrantes do sistema OAB e familiares dos advogados vitimados presenciaram a entrega.
Ao formalizar o pedido, o presidente do Conselho Federal da OAB salientou que o momento é da mais alta gravidade institucional, face às ocorrências de violência contra advogados nos últimos 3 anos no Pará. “Não há como dizer que vivemos no Estado Democrático de Direito se o exercício da profissão advocatícia não é preservado, se não é assegurado por todos os poderes. Todas as vidas humanas são fundamentais. Todos os seres humanos merecem igual proteção. O direito à vida é o direito constitucional que deve ser integralmente aplicado a todos os brasileiros”, observou.
Marcus Vinícius Coêlho enfatizou que a presença no Pará dele e do vice-presidente nacional, Cláudio Lamachia, demonstra aos advogados paraenses todo o apoio pela luta que a seccional da OAB vem empreendendo de forma altiva e enérgica na apuração dos fatos. “Queremos que a justiça seja feita. Se a advocacia não é respeitada, se o exercício da profissão é violentado, temos o ferimento de morte do artigo 133 da Constituição Federal. E a OAB jamais vai abrir mão dessa prerrogativa”, declarou.
A importância do advogado para a administração da Justiça e defesa dos interesses da cidadania também foi destacada pelo presidente do CFOAB. “Quando um advogado tem ceifada sua vida no exercício da profissão, além do valor fundamental do direito constitucional à vida, também está sendo ceifada a liberdade do exercício profissional, está sendo agredido o direito do cidadão de ter acesso à Justiça. Sem o advogado, não há justiça”, concluiu Marcus Vinícius Coêlho.
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