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Na tarde do último domingo (17), uma comitiva de integrantes da comissão de trabalho esteve na Seccional da Marambaia, em Belém, e logo após em casa penal da Região Metropolitana após a advogada ter sido recolhida em cela no CRF (Centro de Recuperação Feminina). Ao ser posta em liberdade, a advogada informou que se encontrava em cela, uniformizada e com mais 6 presas, em condições desumanas.
O fato contrariava a determinação do delegado junto à SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) para recolher a advogada em Sala de Estado Maior Feminina, respeitando prerrogativa profissional, o que já havia sido garantido pela autoridade policial ao plantonista da Comissão de Defesa de Prerrogativas durante a madrugada de domingo.
Diante disso, os membros da comissão de trabalho entraram em contato imediatamente com o juízo de plantão (via assessora) e relataram toda a situação. Ao chegarem no CRF, interviram com diversos telefonemas para a SEAP e a supervisão da unidade prisional para que o advogado da profissional pudesse atender sua cliente. Paralelamente, a Procuradoria de Prerrogativas minutava a medida judicial cabível (Habeas Corpus). No entanto, ao consultar o PJe, recebeu a informação da decisão de ofício do juízo de conceder a liberdade provisória.
Diretores e membros da Comissão de Defesa de Direitos e Prerrogativas que participaram da ação: Sílvia Barbosa e Bosco Nascimento - Vice-presidentes; Érika Krstevski - Coordenadora de Defesa da Mulher Advogada; Rayssa Ferreira - Advogada do Sistema de Prerrogativas; Abrãao Silva - Membro; e André Sassim - Plantonista.