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Para evitar mais prejuízos à sociedade e advocacia, OAB-PA atua como intermediadora entre TJE-PA e servidores

IMG 9158Desde a última semana, em todas as quartas-feiras as Varas Cíveis e Criminais do Pará têm paralisado seu funcionamento, uma vez que os servidores públicos do Poder Judiciário Estadual buscam melhorias salariais. Numa tentativa de solucionar o caso e diminuir os problemas causados, o presidente da OAB-PA, Alberto Campos, liderou comitiva da instituição que reuniu na manhã desta segunda-feira com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Ricardo Nunes.

Na reunião, o presidente do TJE-PA informou que já ofereceu o reajuste anual e assumiu compromisso, a partir do mês de julho de 2018, de elaborar estudo para verificar se há perdas acumuladas, conforme alegam os servidores. “Os servidores estão lutando por perdas acumuladas, que apontam ser de aproximadamente 7%. O tribunal checará se há perdas. Se houver, estudará como serão feitos os pagamentos”, explicou o conselheiro seccional e presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB-PA, André Serrão.

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A preocupação da Ordem é de que há um indicativo dos servidores de promover paralisação geral se o caso não for resolvido até o final deste mês de junho. A OAB-PA trabalha para que o movimento se encerre e sejam retomadas as atividades. “As audiências são remarcadas e os advogados tentam consultar processos nas secretarias, mas estão inacessíveis nestes dias, já que encontram as portas fechadas. Fora o fato de o processo não andar. São cinco dias na semana e menos um de trabalho. Com isso, a produtividade fica comprometida em pelo menos 20%”, lamentou Serrão.

Em relação à data base de maio de 2018, acrescenta o conselheiro seccional, o TJE-PA concorda em pagar o que os servidores solicitaram. “Seria 3% no salário, mais reajuste de 4% no vale alimentação, contingente que está acima da inflação”, informou. Além do presidente Alberto Campos e do conselheiro André Serrão, estiveram presentes na reunião o advogado Marcelo, integrante da Comissão de Direito Sindical da OAB-PA, e Lafayette Nunes, presidente da Comissão de Assuntos Minerários.

Fotos: Fúvio Maurício

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