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Promovida no auditório Otávio Mendonça, a aula inaugural deste ano letivo da Escola Superior de Advocacia foi realizada na noite de ontem e contou com a presença de dezenas de advogados e integrantes da Ordem no Pará. Doutora em Direito e Promotora de Justiça, Ana Cláudia Pinho ministrou a palestra “Desculpe o incômodo: Precisamos falar sobre garantismo penal”.
Ao abrir o evento, o presidente Alberto Campos ressaltou que investir em qualificação profissional é uma das principais bandeiras da sua gestão. Por outro lado, frisou que a Ordem irá aumentar os esforços para prover parceria que viabilizem ensino à distância, contemplando advogados que militam no interior. “Precisamos aumentar cada vez mais esse investimentos, principalmente em Processo Judicial Eletrônico”, declarou.
Diretora geral da Escola Superior de Advocacia, Cristina Lourenço afirmou em seu discurso na abertura que a instância capacitou milhares de advogados em 2016 e se voltou especialmente para o interior do estado, cumprindo compromisso com a classe. ”Mas somente na capital foram mais de mil advogados”, observou a professora.
Em sua palestra, a doutora em Direito e promotora de Justiça Ana Cláudia Pinho ponderou que o garantismo penal não está isento de defeitos. “É uma teoria densa e passível de erros”. Diante dos presentes, a palestrante revelou que estuda essa temática há cerca de 15 anos e abraça essa teoria por vislumbrar “possibilidade de resolver os problemas”. Ao final, lamentou que o Brasil seja o quarto país que mais encarcera no mundo. “A regra é a prisão. A liberdade é a exceção”.
Fotos: Yan Fernandes