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Ao todo, sete serrarias foram fechadas em Nova Esperança do Piriá. Em virtude disso, o deputado Fernando Coimbra, que preside a Comissão de Agricultura, Terras, Indústria e Comércio da Assembleia Legislativa do Pará, acredita que é necessário discutir medidas compensatórias para o município, bem como o planejamento de atividades econômicas alternativas. “E a OAB pode agir a partir do momento que os direitos munícipes estão sendo feridos”, avaliou a autoridade.
OAB
O presidente em exercício da OAB, por sua vez, argumentou que, para fomentar o debate em torno do tema junto ao Governo do Estado e Ibama, a instituição precisa de documentação e embasamento a respeito da realidade do município. “Assim que nossas comissões forem acionadas, nós levaremos a questão ao nosso Conselho Seccional, para que o mesmo aprecie a matéria e decida como deliberar”, explicou Alberto Campos.
Com base nisso, as advogadas Luanna Tomaz, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, e Alcina Girotto, da Comissão de Meio Ambiente, recomendaram aos vereadores a elaboração de relatório enumerando todas as dificuldades econômicas e sociais enfrentadas pelo município, além de lista com as empresas que atuam na atividade madeireira de forma legal, comprovando que a madeira não é extraída de reserva federal.
Operação
Além do Pará, a operação “Hileia Pátria” ocorre simultaneamente nos estados do Mato Grosso, Amazonas, Maranhão e Rondônia. Nova Esperança do Piriá fica localizada a cerca de 300 km de Belém e possui aproximadamente 25 mil habitantes. Nos últimos cinco anos, é a segunda vez que o município é alvo de ação dessa natureza. Em 2009, homens da “Força Nacional de Segurança” estiveram em Nova Esperança do Piriá por conta da operação “Arco de Fogo”.Vereadores