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OAB vai às ruas em defesa da mulher, contra a violência

Vestidos de preto e carregando a faixa declarando defesa à mulher e pedindo o fim da violência, a classe advocatícia, mais uma vez se uniu e percorreram algumas ruas de Belém.

Movimento contra a violência às mulheres tomou conta das rua de Belém. A marcha realizada na manhã deste sábado (8), saiu da Escadinha do Complexo do Ver-o-Peso, e reuniu vários manifestantes para lutar pelo fortalecimento do direito à vida e à liberdade da mulher.Oab-vai-ruas-internacional-Mulher_3

A caminhada alusiva ao Dia Internacional da Mulher, realizada por movimento de mulheres do Pará. Diversas entidades - associações, foruns, organizações não-governamentais - participaram do ato. Pela primeira vez, a Ordem dos Advogados do Brasil, hitoricamente conhecida pela luta incansável pelos direitos humanos, aderiu ao movimento.

Dezenas de advogadas e advogados, presidentes e mambros de comissões de trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil, especialmente da Comissão da Mulher Advogada, da Comissão de Defesa dos direitos Humanos e da Comissão Especial de Proteção, Defesa e Direito das Mulheres, além de conselheiras e conselheiros seccionais e federais marcaram presença e engrossaram a marcha em defesa da mulher.

Oab-vai-ruas-internacional-Mulher_4O preto em sinal de luto de o tom da caminhada de hoje realizada por advogados e advogadas da OAB em Belém. Além de pedirem o fim da violência contra as mulheres, eles clamaram por justiça, lembrando a morte da advogada e procuradora do município de Itaituba, Leda Marta, diretora financeira da subseção da Ordem em itaituba. Ela, a filha de 10 anos Hanna Stela e uma funcionária da advogada foram assassinadas dia 22 de fevereiro, supostamente a mando do ex-marido dela que estaria inconformado com a separação.

 

Oab-vai-ruas-internacional-Mulher_8“Mais do que um dia para ‘entregar flores’ devemos pensar no quanto avançamos no reconhecimento dos direitos das mulheres. Lembrar que ano passado o crime de estupro foi o que mais cresceu superando o homicídio; lembrar que mais de 43 mil mulheres foram mortas na última década; lembrar que a maioria dos 1500 milhões de pessoas que vivem com um dólar por dia ou menos é constituída por mulheres. Por isso, desejo um 8 de março feminista a todos e todas, um dia para pensarmos na promoção e defesa dos direitos da mulher e do quanto ainda precisamos avançar na busca da tão sonhada igualdade.”, declarou a conselheira seccional Luanna Tomaz, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos: Yan Fernandes

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