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A Ordem dos Advogados do Brasil, seção do Pará, recebeu esta semana denúncias de supostas fraudes ocorridas na gestão anterior da Fundação Pestalozzi em Belém. As informações decorrem de sérios indícios de ilegalidades envolvendo a antiga administração da entidade.
Ao receber as denúncias, a OAB-PA verificou junto ao Ministério Público e constatou que há dois processos apuratórios do caso no Órgão. O primeiro refere-se o suposto envolvimento da antiga gestão na venda de parte do terreno da Fundação filantrópica avaliado em R$12 milhões, que estaria sendo vendido entre R$3 a 5 milhões de reais. “Caso a venda se concretizasse, o prejuízo seria irrepreensível”, disse Evaldo Pinto, vice-presidente da Ordem.
Outra investigação que o Ministério Público do Estado irá apurar da antiga administração da entidade, refere-se ao desvio de 61 veículos que foram doados à Fundação. Teoricamente o que consta no Detran é que a entidade possui 63 veículos, entretanto a realidade mostra que apenas 2 veículos, ainda sucateados, estão à disposição da Fundação. Os outros 61 veículos que a entidade não usufrui na prática, estão em circulação segundo o Detran, gerando multas e despesas para a entidade filantrópica.
Segundo o vice-presidente da OAB-PA Evaldo Pinto, “a Ordem irá investigar junto ao Ministério Público os recursos da Fundação, bem como a venda do imóvel e os veículos”, disse.