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OAB-PA confirma participação na “II Marcha de Belém contra o Trabalho Infantil”

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Presidente da Ordem no Pará, Alberto Campos confirmou a presença de representantes do Sistema OAB-PA ao receber, na última sexta-feira (17), a visita da desembargadora Zuíla Dutra e da juíza da 2º Vara do Trabalho de Belém, Vanilza Malcher, da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e de Estímulo à Aprendizagem do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. No encontro, as duas instituições firmaram a parceria.

A II Marcha de Belém contra o Trabalho Infantil será realizada no dia 01 de março de 2020, às 8h, com saída da Praça Pedro Teixeira (Escadinha da Estação das Docas) e dispersão no Largo do Redondo, na Avenida Nazaré, centro da cidade. Finalidade é conscientizar a sociedade a lutar contra o trabalho precoce. Presidente da subseção da OAB em Santarém, Ubirajara Bentes Filho participou da reunião, assim como os conselheiros seccionais Márcio Moraes e Mário Célio Alves.

Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e conselheiro seccional, Ricardo Melo, informou que a seccional paraense estará engajada na II Marcha de Belém. "O presidente Alberto Campos formalizou a parceria, que se dará com a divulgação de materiais, mobilização de advogados e comissões da OAB, que estarão presentes na marcha em grande número".

De acordo com a desembargadora Zuíla Dutra, Belém é a 12ª cidade mais violenta do mundo, fato que possui ligação direta com o trabalho infantil. "Uma pesquisa recente constatou que mais de 90% das pessoas que estão em penitenciárias esteve em situação de trabalho infantil. Nosso objetivo é contribuir para que a sociedade paraense tome consciência de que o trabalho infantil é prejudicial, não somente para a criança e o adolescente explorado, mas para toda a sociedade", explicou.

A juíza da 2º Vara do Trabalho de Belém, Vanilza Malcher, ressaltou que é muito importante que a advocacia assuma o seu papel na iniciativa. “A OAB possui comissão que defende os direitos da criança e do adolescente, e precisamos que cada um assuma seu papel. A marcha é nossa, de Belém, do Pará e do Brasil. Temos que dar as mãos e assumir a responsabilidade desse evento”, sustentou. Este ano, a estimativa dos organizadores é reunir cerca de cem mil pessoas.

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