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Está confirmada para dia 27 de fevereiro, a primeira reunião de trabalho entre a OAB-PA e o Tribunal Regional do Trabalho - 8ª Região - TRT8. A reunião será às 16h, na sede do Tribunal. Uma das principais demandas é para que o Tribunal funcione de segunda à sábado para vencer a pauta de processos que está congestionada.
Após reunir com os advogados onde colheu os principais problemas dos advogados que militam na justiça comum, a seccional da Ordem no Pará, sistematizou as demandas que discutirá com a presidente do TRT8, a desembargadora Odete de Almeida Alves.
A diretoria da Ordem acredita que todas as questões levantadas estão contempladas no documento que será apresentado à presidente do Tribunal. Porém, aqueles advogados que ainda desejarem enviar sua contribuição, que queiram manifestar sugestões ou críticas, ainda podem fazê-lo. Basta enviar email para o Fale Conosco, no site da OAB-PA (www.oabpa.org.br).
Conheça as principais demandas que serão apresentadas ao TRT8:
- Capacitação de todos os serventuários e juízes mediante a realização de cursos de atendimento ao público, relação interpessoal e boas maneiras;
- Observar como requisito para promoção de juízes e serventuários, a urbanidade dispensada às partes e aos advogados;
- Cumprimento de todas as 18 recomendações apresentadas pelo Conselho Federal e acatadas pelo CNJ sobre o PJE, na sessão do dia 17.12.2014;
- Criação de guia de alerta no sistema, no caso de interposição de recursos, mandados de segurança e tutelas de urgência, inclusive as antecipações de tutela, de modo que crie atividade obrigatória ao juiz e ao serventuário;
- Distribuição por dependência (prevenção) automática, com guia de alerta ao Juiz e ao serventuário;
- Habilitação de advogados deve ser automática, sem precisar que o advogado se dirija fisicamente até a secretaria da Vara;
- Realização de audiência e atos processuais offline toda vez que o sistema cair, com inserção posterior, pela secretaria, no processo;
- Certificar no portal não só a indisponibilidade do sistema como também a interrupção em cada Vara, com a data e o tempo da queda;
- Implantar monitores de leitura do processo em todas as secretarias, de modo a permitir, o livre acesso pelas partes e advogados;
- Implantar um centro com técnicos e estrutura de computadores e scanners em cada fórum, para que o advogado ou a parte possa peticionar ou juntar documentos e provas ao PJE (art.)
- Remessa e baixa, em cinco dias dos recursos à instância superior, notadamente, os de revista;
- Controle da pauta de audiência pelo Juiz da Vara, acessível e transparente ao advogado;
- Pontualidade no início da primeira audiência, com aplicação rigorosa da LOMAN;
- Realização de audiências, pela manhã e a tarde, inclusive aos sábados, com no mínimo de 30 audiências dia, até que a pauta de audiência seja reduzida para 30 dias;
- Emissão de certidão de comparecimento às partes e testemunhas pelos secretários de audiência para fins de justificativa no trabalho;
- A contratação imediata de um técnico, especialista em PJE, para cada Vara, para dar suporte aos servidores e juízes;
- O Comitê Gestor deve decidir e normatizar procedimentos, cabendo a Corregedoria torná-los obrigatórios, sob pena de sanção disciplinar;
- Que as secretarias das Varas sejam obrigadas a prestar informações presenciais sobre os processos as partes e aos procuradores;
- Envio de cópia das iniciais às Reclamadas;
- Retirar do sistema a opção de sigilo para a interposição dos recursos;
- Emissão de recibo de protocolo para todos os atos praticados no sistema PJE;
- Funcionamento integral dos Fóruns Trabalhistas, aberto ao público;
- Abertura de concurso público para juízes e servidores;
- Devolução automática de custas;
- Adequação do PJE para recepcionar as Ações Rescisórias;
- Varas do Trabalho sem juízes. Em Ananindeua um Juiz respondendo por três Varas;