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No ‘Dia do Advogado’, OAB-PA sediou 4º Fórum das Instituições de Ensino Jurídico do Pará

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Com a temática “Educação Jurídica Pós CPC/2015: Novas Práticas Pedagógicas”, o encontro foi realizado hoje pela manhã, no plenário Aldebaro Klautau. Houve ainda a palestra “O Método Constelação Sistêmica para solução de conflitos”, ministrada por Carmen Sisnando, idealizadora do Projeto Constelação Familiar do NUPEMEC - Tribunal de Justiça do Estado do Pará.

Nesta edição, o Fórum debateu a repercussão e impactos para a educação jurídica e prática das instituições de ensino superior a partir da vigência do Novo Código de Processo Civil (2015). “Como as nossas faculdades estão fazendo para se adequar à nova realidade processual civil brasileira?”, ponderou Luna Freitas, presidente da Comissão de Educação Jurídica da OAB-PA.

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Para a advogada e professora, esta quarta edição pode ser considerada uma dos melhores que a sua comissão de trabalho já realizou. “Apresentamos aos participantes uma nova metodologia de solução de conflito, um modelo sistêmico de solução de conflitos (constelação). Deu pra perceber um grande engajamento das instituições e a participação dos estudantes”, comentou a presidente. 

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Consteladora no projeto, a oficial de justiça Carmen Sisnando comemorou bastante o fato de explanar a acerca da temática em dia tão festivo. “O tribunal é feito de pessoas e, principalmente, feito de advogados. Chegar na OAB e expor que existe outra metodologia, um novo olhar que faz parte da mudança do paradigma científico, saindo dessas verdades absolutas, para uma ideia ampla, indo observar as pessoas, olhar de forma mais humana, olhar a justiça de forma integrada, é uma grande prazer”, revelou. 

Para a palestrante, o dia de hoje (11 de agosto) marca a abertura da OAB-PA para o mundo novo que é chamado de ‘Direito Sistêmico’ e oportuniza, aos os advogados e futuros advogados, o olhar diferenciado. “Um novo olhar para o processo, não só no contencioso, mas para as possibilidades de mediação, as possibilidades de conciliação, as possibilidades num caminho de pacificação social”, ressaltou. 

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Carmen Sisnando explicou que a ideia do projeto surgiu a partir da prática como oficial de justiça nas Comarcas de Bonito e, posteriormente, Marituba. “No momento da intimação, percebi muita questão emocional, muita dor e sofrimento, que era transformado em uma ação judicial. O processo nada mais era do que uma punição, uma vingança ou representação da própria dor”, recordou.

Daquele momento em diante, passou a trabalhar com as pessoas e o projeto voluntário cresceu até ser apresentado ao NUPEMEC, sendo implantado em maio de 2016. “Como ainda há poucas pessoas qualificadas, o projeto faz parte do programa de capacitação, divulgação e qualificação de outras pessoas interessadas em desempenhar”, observou a consteladora. Composta por quatro integrantes, a comissão responsável pelo projeto é presidida pelo Agenor Andrade e coordenada pelo do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos.

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