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Lixão do Aurá: Comissão de Meio ambiente da OAB intermedia manifestação

Na ultima segunda–feira (5), catadores de lixo  do Aurá fizeram uma  manifestação na entrada do aterro sanitário, em Ananindeua.

 

O protesto ocorreu após os catadores terem sido barrados pela empresa que administra o espaço de trabalhar no local. Mais de cem catadores se concentraram em frente ao lixão e bloquearam a passagem por cerca de uma hora.

 

Muitas famílias sobrevivem da separação do lixo que pode ser reaproveitado. Mas, segundo os catadores, a empresa terceirizada que venceu a licitação para gerenciar o lixão, não permitiria mais a entrada dos catadores para realizar esse serviço, o que provocou muitas reclamações.

 

O protesto só terminou com a chegada do Presidente da Comissão de meio Ambiente da Ordem, José Carlos lima, que intermediou uma negociação junto a empresa administradora.

 

José Carlos falou que será montado um projeto sobre as providências.  “Foi formada uma comissão de dez catadores, cinco do turno da noite e cinco do turno da manhã. A empresa vai apresentar primeiro um projeto do que ela quer e qualquer mudança no lixão só vai ser feita combinada com a comissão formada por eles”, afirmou .

 

O lixão do Aurá hoje tem cerca 2 mil toneladas de lixo produzidas diariamente pelas mais de 450 mil residências da capital e de Ananindeua  que são depositadas a céu aberto. È uma realidade que apesar de seus impactos e conseqüências,sustenta a vida de muitos catadores que trabalham nesse lixão.

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