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O presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos viaja amanhã, 26, para o município de Cametá, para acompanhar as investigações sobre o assassinato do advogado criminalista Fábio Teles Santos.
Acompanhado pelo presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas, Clodomir Araújo Junior, do presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Marcelo Freitas e da presidente da Comissão de Atividades Policiais, Ivanilda Pontes, Jarbas reúne com o delegado que está a frente das investigações Eduardo Rollo, da Divisão de Homicídios que já estão em Cametá investigando o assassinato do advogado.
Jarbas também pretende prestar solidariedade à família do advogado e com os advogados da região. Segundo o presidente a maior preocupação em relação a esse caso e a sensação de insegurança que paira sobre todos. "Estamos todos desprotegidos. Quem planeja um crime como este está vislumbrando a impunidade e é isso que devemos combater", afirmou o presidente da OAB-PA.
Ao tomar conhecimento do assassinato, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, Jarbas Vasconcelos disse ter comunicado o crime ao delegado geral da Polícia Civil, Nilton Atayde, que tomou as providências possíveis e determinou o deslocamento de uma equipe da Polícia Civil ao local. O presidente da OAB-PA encaminhou hoje ofício ao delegado geral "agradecendo o empenho e a competência dessa Instituição no lamentável ocorrido no Município de Cametá, quando o jovem advogado Fábio Teles Santos foi covardemente assassinado" e ainda reiterando a solicitação de rigor no inquérito policial para que pistoleiros e mandantes sejam punidos com o rigor da lei e da justiça.
O Fato
Formado há aproximadamente quatro anos, Fábio foi assassinado com 12 tiros. Os suspeitos são dois pistoleiros encapuzados. O crime ocorreu por volta das 20h30 da última quinta-feira, na trav. Brasil, no bairro da Brasília, no centro da cidade de Cametá, região do Baixo Tocantins.
Na mesma noite, policiais civis e militares detiveram dois suspeitos e os conduziram à Delegacia da cidade. Mas as testemunhas não os reconheceram e eles foram liberados, segundo informou, ontem, a assessoria de comunicação da Polícia Civil. As primeiras informações indicam que Fábio foi chamado à porta de sua casa pelos dois homens que o mataram. Ao sair no pátio, os homens apertaram o gatilho, sem dar, portanto, qualquer chance de defesa a ele. O advogado morreu na hora.