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O presidente da OAB-PA entregou hoje, 28, ao presidente da Comissão Nacional de Defesa de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Francisco Assis Faiad, informando sobre os fatos que envolvem o assassinato brutal do Advogado FÁBIO TELES DOS SANTOS no município de Cametá, onde era militante.
Em documento, Jarbas ressalta que o crime foi encomendado pelo proprietário da empresa MARQUES DE LIMA E CIA LTDA, Senhor José Maria Mendes Machado, pela proprietária da empresa CAMETÁ TECIDOS LTDA, senhora Milena Coelho da Silva, inconformados com os trabalhos desenvolvidos pelo referido advogado, procurador de diversas partes reclamantes contra sua empresa na Justiça do Trabalho.
Jarbas também disse que o fato tem causado extrema revolta e clamor não somente na classe advocatícia, como também em toda a sociedade paraense, por isso, solicita que a comissão acompanhe o caso, agindo de forma a defender veementemente os interesses e direitos da classe, no intuito de coibir atos como os que ocorreram naquele município.
Leia a íntegra do ofício:
“OAB/PA-OFÍCIO NO 96/2011- Ass. Jurídica Belém, 27 de julho de 2011
Ilustríssimo Senhor
Doutor Francisco Assis Faiad
PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE DEFESA DE DIREITOS E PRERROGATIVAS DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
Senhor Presidente,
Cumprimentando-o, a Ordem dos Advogados do Brasil/Seção Pará vem, perante Vossa Senhoria, informar acerca dos fatos que envolvem o assassinato brutal do Advogado FÁBIO TELES DOS SANTOS no município de Cametá, onde era militante.
Esse crime, ressalte-se, foi encomendado pelo proprietário da empresa MARQUES DE LIMA E CIA LTDA, Senhor José Maria Mendes Machado, pela proprietária da empresa CAMETÁ TECIDOS LTDA, senhora Milena Coelho da Silva, inconformados com os trabalhos desenvolvidos pelo referido advogado, procurador de diversas partes reclamantes contra sua empresa na Justiça do Trabalho.
Por esse motivo, o fato tem causado extrema revolta e clamor não somente na classe advocatícia, como também em toda a sociedade paraense, uma vez que não há registro na história do Estado, quiçá do Brasil, do assassinato de um advogado no estrito exercício de sua nobre profissão. Neste sentido, esta seccional tem atuado fortemente, ajudando nas investigações policiais, requerendo certidões, cobrando explicações e apoiando as ações legais para a resolução da questão, conforme cópias em anexo.
Dessa forma, se Vossa Senhoria bem entender, que esta comissão se digne a acompanhar o caso, agindo de forma a defender veementemente os interesses e direitos da classe, no intuito de coibir atos como os que ocorreram naquele município.
No ensejo, renovamos votos de elevada estima e distinguido apreço.
Atenciosamente,
JARBAS VASCONCELOS
Presidente da OAB/PA"