A promoção, que faz parte das comemorações alusivas à “Semana do Advogado” promovida pela OAB do Pará, foi aberta ontem (12) à tarde, pelo presidente da instituição, Jarbas Vasconcelos, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. A desembargadora Odete de Almeida Alves, presidente do TRT, prestigiou o evento e agradeceu pelo convite feito pela seccional paraense da OAB.
Iniciativa
Em breve pronunciamento, a magistrada destacou a parceria estabelecida com a OAB e elogiou o engajamento da atual gestão no que diz respeito à capacitação da classe. “Pelos depoimentos que ouvi no colégio de presidentes do TRT e no TST, em Brasília, a OAB do Pará é umas das poucas seccionais que vem se preocupando com a implantação do PJe, oferecendo cursos e possibilitou que os advogados se preparem cada vez mais”, revelou.
O presidente da Comissão de Direito da Informação e Tecnologia e PJe do Pará, Amadeu Vidonho Júnior, ficou satisfeito em perceber que muitos profissionais que participaram do Curso Básico de Informática Aplicada à Advocacia, oferecido nos dias 07, 08 e 09 deste mês. “È muito bom ver que alguns colegas estão presentes para um curso mais avançado de navegabilidade de sistema”, comentou.
Vidonho ainda ressaltou que as dificuldades enfrentadas durante todo o processo de implantação do PJe não são poucas. “Temos nos esforçado bastante para levar ao Comitê Gestor do PJe no TRT 8 as falhas do sistema”. Amadeu também defendeu que “é melhor ter um sistema unificado de PJe do que 50 sistemas diferentes. Isso é bem mais razoável lidar para que tenhamos mais familiaridade”, salientou.
Curso
Ao proferir a palestra, a professora Ana Amélia Barreto, que preside a Comissão de Direito da Informação e Tecnologia e PJe da OAB do Rio de Janeiro, alertou aos participantes do curso a respeito dos cuidados e atenções que se deve ter para peticionar. “Essas dicas não existem em nenhum manual, até mesmo porque não há manual sobre o PJe”, observou a experiente advogada.
Outra dica repassada pela professora está relacionada à organização dos documentos e o peticionamento no editor de texto. “São questões importantes que levam ao indeferimento da petição. O peticionamrento é feito dentro do próprio sistema, e não enviado como anexo. E isso é muito importante que os advogados assimilem”, ponderou Ana Amélia Barreto.
Para a advogada, a principal dificuldade encontrada pelos advogados é a instalação da parte técnica do PJe. “Essas são todas as dificuldades iniciais com as quais o profissional se depara: instalação dos programas, a configuração do equipamento e o tratamento dos documentos a serem anexados”, enumerou.
Ao final, a professora parabenizou a OAB do Pará pelos investimentos na capacitação dos advogados paraenses para o PJe. “A seccional daqui presta todo o atendimento ao profissional, oferece cursos de informática básica e cursos de peticionamento. Por isso, a OAB do Pará é referência em inclusão digital de advogado. Pela oferta de capacitação abrangente e ações multidisciplinares”, finalizou Ana Amélia.
Fotos: Paula Lourinho