Home / Notícias
Familiares da jovem Ana Carolina Santiago, de 18 anos, que morreu no dia 25 de dezembro do ano passado após um parto complicado, estiveram na tarde de hoje na sede da OAB. Nazaré Sá e Arcelina Santiago, que são tias vítimas, reuniram com os presidentes das comissões de Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente e da Saúde em busca de apoio e respaldo jurídico.
“Viemos aqui pedir apoio jurídico e solidário da OAB, que é um órgão de classe que sempre procura promover justiça”, afirmou Nazaré Sá. A tia avó de Ana Carolina acredita que a Ordem poderá colaborar na elucidação do episódio. “Esperamos que a OAB consiga fazer uma grande mobilização e tomar providências que contribuam para que o caso seja solucionado da melhor maneira possível”.
A família da vítima também espera que as clínicas médicas da região metropolitana de Belém sejam mais fiscalizadas. “Os órgãos competentes precisam saber quais condições as clínicas oferecem aos clientes”, alertou Arcelina Santiago. Segunda ela, a família está desamparada desde o falecimento de Ana Carolina Santiago.
Luanna Tomaz, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, informou que será elaborado um parecer baseado nos relatos dos familiares. “Depois de pronto, o parecer será encaminhado aos conselhos estaduais de Saúde, da Mulher, da Criança e ao Ministério Público Estadual. Ricardo Melo, presidente da Comissão de Direito da Criança e do Adolescente e, Krishina Ribeiro, presidente da Comissão de Saúde, também participaram da reunião.
O caso
Ana Carolina Santiago sentiu contrações no dia 24 de dezembro e foi conduzida de sua residência, no Paar, até a Clínica e Maternidade Modelo, na Cidade Nova III, em Ananindeua. Diante das dificuldades no parto, a médica proprietária da clínica decidiu transferir Ana para a Santa Casa de Misericórdia.