O incentivo foi concretizado, hoje, ao ser celebrado convênio entre a Ordem e a instituição de ensino superior. O presidente Jarbas Vasconcelos e o diretor-tesoureiro, Eduardo Imbiriba, recepcionaram representantes do Cesupa e uma das estudantes do curso de Direito que participarão da competição, que será disputada em Washington, capital dos Estados Unidos da América.

A comitiva é composta por cinco alunos e estará acompanhada pelo coordenador do curso de Direito do Cesupa, o professor Sandro Alex Simões. A Competição de Julgamento Simulado do Sistema Interamericano de Direitos Humanos contará com etapas preliminares, semifinal e final. Ao todo, serão cinco dias de disputa. O tema da equipe paraense é “Caso Cristal Tovar versus República Democrática de Excutia”.

O caso

De acordo com Emy Hannah Ribeiro Mafra, estudante do 7º semestre do curso de Direito do Cesupa e integrante da equipe, o tema defendido pelos alunos paraenses é um caso hipotético de uma menina cega, que ficou órfão e a mercê do Estado, sem ter onde residir. “Ela teve uma internação forçada, sofreu maus tratos e nós fomos sorteados para defender o Estado, que está sendo acusado de falta de assistência à deficiente, enquanto outras equipes irão defender a vítima”.

Para Emy Mafra, participar da competição é uma oportunidade incrível. “É a primeira vez que vou participar de uma competição desse porte. Ano passado, eu estava apenas acompanhando a pesquisa aqui no Brasil, auxiliando as pessoas que foram para esse evento”, revelou a estudante, que este ano participou de uma competição internacional, no Rio de Janeiro, envolvendo três universidades e conquistou a 8ª colocação.

Clínica

A defesa escrita do caso já foi entregue pelos alunos do Cesupa, que envia representantes pela terceira vez à competição. Agora, só resta fazer a defesa oral nos EUA. “É uma atividade que já desempenhamos no Cesupa, chamada Clinica de Direitos Humanos, cujo objetivo é trabalhar em alguns casos emblemáticos e participar de campeonatos, não apenas nos EUA, mas no Brasil também”, explicou Loaine Verbicaro, coordenadora adjunta do curso de Direito do Cesupa.

Ainda segundo Verbicaro, a proposta da clínica é estudar os direitos humanos não apenas no plano teórico. “Nós temos muitas discussões teorias, mas também fazemos estudos de caso. Ou seja, com base nos casos, tentamos fazer, de alguma maneira, uma aplicabilidade prática do Direito que se estuda na teoria”, finalizou a coordenadora, que esteve acompanhada da pró-reitora de ensino do Cesupa, Lilian Mendes.

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