A participação da seccional paraense ficou definida durante reunião realizada ontem à tarde, com Luiz Fernandes Rocha, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Pará, Heitor Pinheiro, titular da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, Izabela Jatene, do Comitê Gestor do Pro Paz, e representantes de entidades ligadas aos direitos humanos.

O acompanhamento se dará pelo Comitê de Enfretamento da Letalidade, que compõe o Conselho de Segurança do estado do Pará. Outros encaminhamentos também foram debatidos na reunião. A Secretaria de Desenvolvimento Social e o Pro Paz irão disponibilizar toda a estrutura das Unidades Integradas Pro Paz, do CRAS e CREAS aos familiares das pessoas assassinadas na madrugada da última terça-feira, bem como para a população dos bairros da Terra Firme e Guamá.

Segundo Luanna Tomaz, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/PA, as famílias também receberão apoio para a realização dos velórios das vítimas, além de acompanhamento psicológico. “Outra deliberação foi a composição de um grupo formado por seis delegados que vão auxiliar a Divisão de Homicídios da Polícia Civil nas investigações”, informou a advogada.

Na reunião, a presidente da comissão recebeu a informação de que já foram instaurados inquéritos contras os policiais que apoiaram nas redes sociais vingança pela morte do policial militar. Luanna lembrou que é importante a população desmentir os boatos e denunciar os abusos que presenciaram. “As pessoas devem evitar difundir boatos, promover um terror desmedido”.

Entidades

Ana Claudia Lins, da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Eliana Fonseca, Ouvidora do Sistema Estadual de Segurança Pública, e representantes do Conselho Nacional da Juventude, além de entidades dos bairros do Guamá e Terra Firme também participaram da reunião.