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Os estudantes foram homenageados durante cerimônia realizada no início da noite da última segunda-feira (02), no plenário Aldebaro Klautau, sede da Ordem no Pará. Ao lado da presidente da Comissão de Apoio à Advocacia Criminal da OAB-PA, Julianne Macêdo, os seis alunos (alunos Mônica Rayol, Thaís Oliveira, Kézia Santos, Patrick de Deus, Warison Santos e Antônio Filho) receberam medalhas e certificados, entregues pelo presidente da seccional paraense, Alberto Campos, e vários membros do Sistema OAB-PA.
Realizado entre os dias 4 e 8 de novembro, na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília (DF), o concurso é uma iniciativa da Escola Superior da Advocacia (ESA Nacional) com o apoio das 12 instituições de ensino superior participantes. A equipe paraense conquistou o título após disputa triangular contra as equipes da Escola Superior Batista do Amazonas (ESBAM), que terminou em segundo lugar, e a Faculdade do Recife (FAREC).
Mônica Rayol, Thaís Oliveira, Kézia Santos e Patrick de Deus classificaram-se em primeiro lugar na etapa estadual promovida pela OAB-PA. Warison Santos e Antônio Filho foram os suplentes, uma vez que a equipe dos mesmos ficou em segundo lugar na competição paraense. Na premiação individual da fase estadual, Warison sagrou-se campeão, enquanto Mônica vice.
Presidente da Ordem no Pará, Alberto Campos parabenizou os vencedores e afirmou que a homenagem prestada pela instituição era “mais do que justa”. Para o diretor seccional, a vitória conquistada na edição deste ano conferiu “mais experiência e fortaleceu os alunos”. No próximo concurso, os estudantes paraenses “voltarão em um patamar acima”, projetou o presidente.
Secretário-geral da OAB-PA e integrante da banca examinadora da etapa paraense do concurso, Eduardo Imbiriba declarou que os alunos foram “brilhantes, sensacionais. Já são o futuro da advocacia criminal”, ao recordar o desempenho apresentado na UFPA. “Fiquei orgulhoso. E o orgulho só aumentou com a vitória. Vocês já são grandes tribunos”, cravou o diretor da seccional paraense.
Diretora-geral da Escola Superior de Advocacia, Luciana Gluck Paul considera a vitória da equipe da UFPA uma “conquista do ensino jurídico. Uma conquista da academia pública, principalmente”. Na opinião da professora, o êxito dos alunos paraenses atesta “a qualidade e competência dos profissionais que estão indo para o mercado de trabalho”. A diretora ainda anunciou que o concurso será ampliado para o interior e o III Torneio de Direitos Humanos da OAB-PA será realizado no primeiro semestre de 2020.
Coordenadora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Pará, Luanna Tomaz agradeceu pelo apoio e carinho dispensado pela OAB-PA aos estudantes. Ao ressaltar que os alunos são excelentes, envolvidos em projetos, ativos e muito atuantes, a professora parabenizou a iniciativa da Ordem de promover o concurso estadual e por sempre estimular o ensino jurídico na região. “Espero que continue com o projeto”, concluiu.
Presidente da Comissão de Apoio à Advocacia Criminal, Julianne Macedo esteve à frente da organização da etapa paraense do concurso e acompanhou a delegação da UFPA em Brasília. Bastante emocionada, a advogada classificou os alunos como “pérolas”. Em seu discurso, pontuou quais foram os principais trunfos da equipe. “Chegamos lá pela humildade. E a humildade precede a honra. Nossa união contribuiu muito também”.
Em nome da equipe vencedora, discursou a estudante Thaís Oliveira, que fez um agradecimento especial à Julianne Macedo. “Desde o início, ela acreditou na nossa vitória”. A aluna ainda enfatizou que os paraenses eram apenas estudantes e enfrentaram alunos conclusos. “Competimos com pessoas que estavam treinando há muito tempo”. Para a futura advogada, a equipe carregou “o peso de ter enfrentado os melhores, mas nós trouxemos o título”.
Fotos: Yan Fernandes