Presidente Alberto Campos fez o pedido durante o Colégio de Presidentes da OAB na Região Norte, transferido para o município localizado no interior do estado do Tocantins em razão do assassinato do advogado Danillo Sandes. Na ocasião, os presidentes seccionais participaram de grande marcha realizada em solidariedade aos familiares e vítima e em protesto contra o crime ao lado do presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, do vice-presidente, Luís Cláudio Chaves, e do diretor-tesoureiro Antonio Oneildo Ferreira.

Durante seu pronunciamento, o presidente da OAB-PA conclamou esforços de todos os integrantes do Sistema OAB para que a “advocacia não siga sangrando”. Na oportunidade, Alberto Campos ainda entregou ao vice-presidente do CFOAB, Luís Cláudio Chaves, e ao diretor-tesoureiro do CFOAB, Antonio Oneildo Ferreira, o relatório das milícias no Pará elaborado ao longo de meses pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA.

Em sua manifestação, o vice-presidente do CFOAB lembrou que a luta pela valorização da advocacia é diária. “Hoje, estamos aqui para mostrar que os profissionais da advocacia são solidários entre si, porque sabem exatamente tudo o que envolve essa profissão”. Já Oneildo destacou que o CFOAB não poderia deixar de marcar presença. “Foi mais que um convite do presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi, foi uma convocação. Viemos prestar solidariedade e apoio à família e marcar a defesa das prerrogativas da advocacia. Da mesma forma, queremos estabelecer um diálogo com as autoridades no sentido de que a apuração, o esclarecimento e a punição do caso tenham rigor e transparência”, apontou. Presidente da OAB-AM, Marco Aurélio Choy lembrou que o Colégio de Presidentes da Região foi transferido para Araguaína em homenagem ao colega assassinado. “É uma forma de mostrar que a advocacia não tolera afronta às prerrogativas”, declarou.

Com informações da OAB-TO
Foto: Daniel Machado