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Encabeçada por Edilson Silva (atual conselheiro federal da OAB/PA) e Valena Jacob, a chapa protocolou sua inscrição no final da manhã de hoje, na sede da instituição, ao lado de vários integrantes. Ao promover o registro da chapa, Edilson Silva revelou estar vivendo um momento de imensa emoção e que pretende “resgatar a OAB no sentido de voltarmos a ter uma Ordem preocupada com as reais e efetivas necessidades da classe, principalmente dos advogados em início de carreira”.
O candidato lembrou que durante muito tempo pugnou pelas mudanças e avanços. “Temos três advogadas na diretoria, cujo significado é mostrar nosso compromisso em tornar a isonomia meramente formal em uma isonomia material e efetiva, e, principalmente, um testemunho da capacidade, não só de trabalho, mas da competência intelectual das advogadas, que estão compondo a nossa diretoria e que representam a qualidade do advogado paraense, que é brilhante”.
Outra proposta anunciada por Edilson Silva é a restruturação da Escola Superior de Advocacia (ESA). “Pretendemos adequá-la àquilo que se propõe a OAB ao mantê-la, que é dar um respaldo, um preparo muito mais prático. Então, nós podemos fazer da ESA uma academia congênere às demais que existem no país e no estado, mas como uma escola que tem uma especificidade, que é aperfeiçoar o advogado no seu dia a dia, porque nós vivemos em um país de proliferação de leis, de mudanças legislativas”.
De acordo com o candidato, a composição da chapa une forças a partir de uma identidade de objetivos, que é recuperar a instituição no que tange as suas características: “Pluralismo democrático interno, prestígio do advogado a qualquer momento - não só no momento em que ele sofre uma agressão e violação no exercício da advocacia, porque é dever nosso a defesa intransigente das prerrogativas que teremos que ter, mas do advogado que procura a Ordem mais para a necessidade de uma orientação e precisa encontrar as portas abertas”.
Para finalizar, Edilson Silva destacou que a chapa propõe a implementação de um programa específico, voltado para o advogado iniciante. “Vamos fazer um levantamento dos locais para poder adaptar às necessidades. Nós não precisamos de locais luxuosos, se esses locais atendem 0,01% da frequência de advogados. Temos que olhar qual o número maior de advogado que têm uma maior necessidade”.
Por isso, conforme o candidato, “discutimos uma ideia de instituirmos um escritório modelo. Estamos preocupados em resolver problemas dessa natureza e não em fazer ostentação enquanto prédio. Além do mais, contamos com colegas jovens e mais maduros que estão plenamente conscientes de que o nosso trabalho é voluntário”.
Fotos: Yan Fernandes