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Categoria bloqueou a entrada do lixão na última segunda-feira (5).
Comissão da OAB intermediou negociação junto a empresa.
Catadores de lixo fizeram um protesto na segunda-feira (5), na entrada do aterro sanitário do Aurá, em Ananindeua, região metropolitana de Belém. O protesto foi motivado porque os catadores teriam sido impedidos, pela empresa que administra o espaço, de trabalhar.
Muitas famílias sobrevivem da separação do lixo que pode ser reaproveitado. Mas, segundo os catadores, a empresa terceirizada que venceu a licitação para atuar no lixão não permitiria mais a entrada dos catadores para realizar esse serviço, o que provocou muitas reclamações. “A gente tem nossos filhos, a gente precisa sustentar. Se fechar isso aí, vamos viver de quê?”, questiona a catadora Nilza Santos.
Mais de cem catadores se concentraram em frente ao lixão e bloquearam a passagem por cerca de uma hora. O protesto só terminou com a chegada de representantes da comissão de meio ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil no Pará, que intermediaram uma negociação junto a empresa administradora.
“Foi formada uma comissão de dez catadores, cinco do turno da noite e cinco do turno da manhã. A empresa vai apresentar primeiro um projeto do que ela quer e qualquer mudança no lixão só vai ser feita combinada com a comissão formada por eles”, afirmou Jose Carlos lima, da comissão da OAB.
Fonte: G1