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Organizado pela Escola Superior de Advocacia e Comissão da Mulher Advogada da OAB-PA, o evento bastante prestigiado por advogadas, acadêmicas e mulheres da sociedade civil foi encerrado no início da noite de hoje, no auditório Otávio Mendonça, com o painel “Prerrogativas das Advogadas”, ministrado por Nachara Sadalla, advogada e Doutora em Direito.
Ao todo, oito painéis abordaram diversas temáticas, dentre elas, tráfico de mulheres, violência obstétrica, impacto da reforma da previdência, mercado de trabalho, políticas públicas e participação feminina na política. O segundo dia de programação iniciou com o painel “Sexismo e Misoginia na infância”, cujas palestrantes foram Bárbara Gilmara da Silva Feio, advogada integrante da Comissão da Criança e do Adolescente, mediadora e conciliadora.
Em seguida, a assistente social e especialista em Serviço Social e Políticas Públicas, Angélica Gonçalves, a jornalista Flávia Ribeiro, a conselheira estadual dos Direitos das Mulheres representante do Poder Público (Secult), Sandra Batista, e conselheira seccional e Doutora em Direito, Luanna Tomaz, conduziram o painel “Os desafios do Direito e das políticas públicas nos casos de tráfico de mulheres, violência obstétrica e discriminação racial”.
Para a presidente da Comissão da Mulher Advogada, Anna Marcella Mendes, o evento alcançou sucesso, pois contou com a presença maciça de público e painéis diversificados. De acordo com a advogada, o objetivo era reforçar a luta pelo feminismo e a reivindicação de maior participação e protagonismo das mulheres na política. “Foco principal foi abordar temáticas que envolvessem gênero e pautas que estão em evidência na atualidade”.
Ao destacar a participação expressiva de estudantes de Direito e de mulheres de diversos segmentos da sociedade civil paraense, Anna Marcella Mendes adiantou que a comissão atuará principalmente em datas emblemáticas no restante do ano. “No mês de maio, promoveremos ação social com mães carentes. Já no segundo semestre deste ano, produziremos uma cartilha acerca das formas de violência contra mulheres e informações de rede de atendimento”, informou.
Fotos: Yan Fernandes