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Ontem (23), o presidente da Comissão de Diversidade Sexual e Combate a Homofobia, Diogo Monteiro, recebeu os organizadores da “Festa de Chiquita”, que vieram pedir apoio jurídico ao evento.
“Durante vários anos, a 'Festa da Chiquita' está sofrendo problemas com a execução da mesma. Por isso, os organizadores nos procuraram, pediram auxílio na mediação da conversa entre os órgãos competentes.”, explicou Diogo.
Um dos organizadores do evento, Bruno Gomes explica a importância de ter a OAB como parceira na defesa de um patrimônio cultural tombado, como é a "Festa da Chiquita". “Devido à grande influência que a OAB tem na defesa dos direitos constitucionais, procuramos a OAB para defender esse patrimônio cultural.”, afirmou Bruno.
A festa
O evento ocorre desde 1978, de acordo com o Dossiê do Círio, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), chamado naquela época de “Festa da Maria Chiquita”. O estudo aponta que desde os primórdios, ainda em anos anteriores à data oficial, a festividade profana era essencialmente organizada por gays, que passaram a fazer ao seu modo a comemoração do Círio, e para chamar atenção, já naquela época, para a comunidade dos “marginais”, como eram entendidos os que optavam manter relacionamento com pessoas do mesmo sexo.