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No último dia 27 de janeiro, o presidente da Comissão de Defesa da Igualdade Racial e da Etnia e Direito dos Quilombolas, Jorge Farias, e os membros Fernando Fialho e Ecilma Alves visitaram as comunidades quilombolas de Cigano e Pontinha, cuja estrada que liga as duas localidades está bloqueada por proprietário de terras da região. Na ocasião, os moradores clamaram pela reabertura da vicinal.
Os integrantes da comissão temática ainda estiveram na Delegacia de Polícia Civil de Tracuateua para cobrar providências quanto ao atentado à bala sofrido por professor (historiador) que atua nas comunidades, o que quase resultou na morte da filha do pesquisador. Na unidade policial, foram informados que um inquérito acabou sendo instaurado a pedido do Ministério Público.
No dia 03 de janeiro, lideranças das comunidades quilombolas “Cigano” e “Pontinha” estiveram na sede da OAB-PA para comunicar à Comissão de Defesa da Igualdade Racial e da Etnia e Direito dos Quilombolas as ameaças de morte que haviam recebido, bem como as restrições em seus direitos de ir e vir no próprio território, que é protegido por leis federais e convenções internacionais.
Após a conclusão da reunião, três membros da comissão temática acompanharam os representantes quilombolas até a Delegacia Geral da Polícia Civil do Pará para formular denúncias e solicitar providências quanto às ameaças feitas pelo proprietário de terras vizinhas às referidas comunidades. As autoridades policiais assumiram compromisso de designar delegado para investigar o caso.