As condições enfrentadas pelos profissionais de saúde foram discutidas durante reunião realizada hoje à tarde, na sede da OAB-PA, e conduzida pelo presidente da Comissão de Combate ao Trabalho Forçado, o advogado Giussepp Mendes. Representantes de diversas instituições estiveram presentes.

De acordo com denúncias recebidas pela comissão, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais funcionários do Pronto Socorro Humberto Maradei Pereira estariam sendo submetidos a jornadas exaustivas e extenuantes, além de não contar com equipamentos básicos de proteção individual, não pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo e ausência de segurança.

Na reunião, os representantes das instituições discutiram soluções que visam amenizar as dificuldades vivenciadas pelos profissionais de saúde que arriscam suas vidas em ambiente inóspito, insalubre e perigoso, ao passo que um grupo de trabalho deverá ser constituído em sessenta dias para adotar providências nesse sentido.

Além disso, definiram que em trinta dias será entregue um relatório com todos os problemas enfrentados por trabalhadores dos Pronto Socorro Humberto Maradei e Mário Pinotti. Participaram da reunião: Cintia Ribeiro, representando a Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente (SESMA), e representantes do Sindicato dos Enfermeiros do Estado Pará e do  Pronto Socorro Humberto Maradei Pereira.