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Transformar o Círio de Nossa Senhora de Nazaré em Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade. Esse foi o objetivo do encontro realizado hoje (23) entre a Associação Brasileira dos Advogados Católicos – ASSBRAC e o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira.
Durante a reunião o presidente da ASSBRAC, José Roberto Maia Bezerra entregou ao Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira um documento (prévio), contendo todos os argumentos legais para que o Círio de Nazaré seja reconhecido como um Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade.
Segundo Maia, anos atrás, no primeiro mandato do presidente Lula, o então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, atual na época levou um documento à Brasília, que deu o pontapé inicial ao processo. Depois disso, disse Maia, “não souberam o que aconteceu como processo”.
Para Dom Alberto Taveira a proposta é muito bem aceita pela Arquidiocese. “A aprovação dessa proposta seria um reconhecimento importante para o povo paraense”.
O projeto será encaminhado ao Ministério da Cultura. O documento assinado por todos que integram a Comissão Mista Especial, Presidentes da ASSBRAC, OAB-PA e Arcebispo de Belém, também será apresentado à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que terá a tarefa de aprovar as medidas necessárias para que o Círio de Nazaré seja então mencionado como Patrimônio Cultural e Imaterial da humanidade.
“Isso representa um marco mundial e passará a ser mencionado junto ao Vaticano”. Disse Maia Bezerra.
“O Círio de Nazaré reúne, hoje, milhares de pessoas de todos os credos, que fazem questão de participar da maior festa religiosa do mundo”, relata o presidente da ASSBRAC.
Durante a reunião estiveram presentes o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom. Alberto Taveira, Presidente da ASSBRAC, João Roberto Maia, Diretora secretária Adjunta Nacional da ASSBRAC e Presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica - Seção Pará, Ana Maria Chaves, a Diretora Nacional de Cultura da ASSBRAC, Hilda Bezerra e o Jurista e o Ouvidor Geral da OAB-PA, Oswaldo Coelho Filho.
O Caso
O primeiro órgão a se mobilizar sobre o Círio de Nazaré foi o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Técnicos do órgão reuniram informações a respeito do Círio como: fotografias, informações e cartas de apoio de grupos envolvidos na festividade e dossiê e, em 2004, conseguiram que o Círio ganhasse destaque nacional como patrimônio nacional de natureza imaterial.