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O seminário "Educação Inclusiva: Formas criativas para estimular mentes com deficiência" foi realizado ontem e hoje e lotou o auditório Aldebaro Klautau, na sede da OAB-PA. Para a presidente Comissão de Proteção aos Direitos da Pessoa, Gisele Costa, o evento obteve sucesso total. “Foi muito proveitoso para os profissionais de educação que compareceram. Eles tiraram muitas dúvidas, dentre elas, como agir perante uma criança ou adolescente com deficiência que estuda na rede de ensino regular”, complementando que “o maior problema é ter um aluno com deficiência e não saber lidar com ele. Acho que o seminário deu uma luz para muitos professores”.
O primeiro dia do seminário foi concluído com a palestra “As diretrizes do MEC para a educação inclusiva no Brasil”, ministrada por Gisele Fontes, Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal do Pará. Psicóloga e Mestre em psicologia Clínica e de Aconselhamento e em Psicologia do Desenvolvimento e da Educação, Claudia Nogueira ministrou a palestra “Por onde começar quando a deficiência é intelectual? Mestre em Ciências da Educação, Scheilla Abbud conduziu a palestra “O professor regular, o AEE e o orientador pedagógico - quais suas funções com o aluno com deficiência”.
Professora especializada em Educação Especial e especialista em Metodologia da Educação Superior e em Saberes e Práticas da Inclusão, Liliane Fiuza de Mello foi responsável pela palestra “O atendimento educacional especializado: da sala multifuncional à regular”. Graduada em Letras e pós-graduada em Educação Especial com ênfase na Inclusão, Andrenna Scaff expôs acerca do tema “Aluno com deficiência física e intelectual, como ensinar de forma mais adequada”.
O segundo dia do Seminário "Educação Inclusiva: Formas criativas para estimular mentes com deficiência" foi iniciado com a palestra “Quais obstáculos o aluno enfrentará para aprender – e eles, para ensinar”, ministrada pelo advogado, professor da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e vice-presidente da Comissão de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente da OAB-PA.
Na ocasião, a Comissão de Proteção aos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-PA disponibiliza uma intérprete de libras, de modo que todos sejam contemplados com os debates promovidos durante o evento. A advogada e Mestre em Ciências Jurídico – Civilistas pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Jamile Saraty Malveira ministrou a palestra “Os desafios da Educação Inclusiva – O que a Legislação Brasileira Regulamenta”.
Pedagoga, pós-graduada em Psicopedagogia Institucional e especialista em educação Especial com ênfase em Educação Inclusiva, Catia Nunes explanou acerca do papel do profissional do apoio escolar dentro da sala da escola regular. A palestra “Importante não confundir deficiência mental com doença mental” retomou a programação da tarde de hoje do seminário, ministrada pelo psicólogo comportamental João Paulo Nobre e responsável técnico do Centro de Atenção à Pessoa com Autismo de Castanhal (CEAPA).
Para encerrar a programação, Edilson Sampaio, terapeuta ocupacional com ênfase em Desenvolvimento Infantil, Saúde do Idoso, Crianças com Deficiência no enfoque nas Alterações Neuromotoras e Comportamentais, Denise Corrêa, Mestre em Educação Especial e diretora do CRIE (Centro de Referencia em Inclusão Educacional, e Márcia Vasconcelos, advogada e pós-graduada em Direito Administrativo, foram os palestrantes da mesa-redonda “Interface clínica, escola e família do aluno com deficiência: realidade e possibilidades. Quem não se comunica, pode precisar de interação. Como conduzir esse aluno?”.
Fotos: Yan Fernandes