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Durante à tarde (12), o plenário Aldebaro Klautau sediou a palestra “Transtorno do Espectro Autista na Vida Adulta e suas Comorbilidade Psiquiátricas”. Ministrada pelo psicólogo João Paulo Nobre, a apresentação buscou esclarecer para profissionais como terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, psicólogos, mães, pais e familiares, como o autista em fase adulta lida com o transtorno e quais suas comorbilidades que ele também possui.
Outro objetivo da palestra foi esclarecer dúvidas acerca de causas e níveis que o autismo pode atingir, tratamentos e como esse transtorno reage na fase adulta, devido ao pouco conhecimento das pessoas. "Como o autista tem dificuldades de relacionamento, pouco convívio social, na fase adulta, o tratamento pode ser mais demorado devido ao nível avançado", explicou o psicólogo.
Desde 2009, foi ratificada como emenda constitucional que o autista tem todos os direitos garantidos, como direito à inclusão escolar, direito ao trabalho, direito à saúde, direito a frequentar todos os tipos de lugares. “Porém, muitos ainda encontram a dificuldade de ingressar no mercado de trabalho devido complicações de interação social”, completou Nobre.
A presidente da Comissão de Proteção aos Direitos das Pessoas com Deficiências, Gisele Costa, defende a causa. “A busca é acabar com o preconceito que ainda é muito grande. O autismo, em si, não é uma doença, é uma condição”, observou a advogada.
No final da tarde, foi realizada a palestra “Transtorno do Espectro Autista e a Síndrome de Down relacionadas com as Síndromes Raras”, ministrada pelo professor e fisioterapeuta Gionovaldo Lourenço, que também integra o grupo de pesquisa na UFRJ e Fiocruz.