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Em ofício, encaminhado à Ordem ontem (24), contendo onze itens, o prefeito explica o fato ocorrido e, afirma que, em nenhum momento foi preconceituoso com o povo paraense.
O ofício foi uma resposta à interpelação feita pela Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará, ao prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, que cobrou explicações sobre o lamentável episódio de repercussão nacional, no último domingo (20) deste mês, envolvendo uma paraense e que ganhou repercussão nacional e indignou a todos.
Em documento, Amazonino diz que admira e respeita a sociedade do Pará. “Sempre tive paraenses dentre meus secretários, assessores, técnicos e correligionários políticos, que enriqueceram minha vida pública, no exercício da função de três vezes governador, senador da República e três vezes prefeito da capital do Amazonas”.
“O Pará é meu segundo Estado, seja porque somos vizinhos, somamos na mesma região, seja porque comungamos da mesma identidade amazônica, de rios, floresta e povo”, disse o prefeito.
Foi com a expressão “morra”, que o prefeito se referiu à mulher, na semana passada ao visitar uma comunidade considerada de risco de desabamento da periferia de Manaus. Moradora do local, a mulher disse que não mudaria de lá porque não tinha dinheiro, foi então que ele disse “morra” por três vezes. E ainda piorou a situação quando a paraense disse ao prefeito a sua origem. “Então ta explicado”, ironizou.