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Rodada oral dos finalistas foi realizada na tarde desta sexta-feira, no plenário Aldebaro Klautau, sede da seccional paraense. Com orientação da professora Cristina Terezo, coordenadora da Clínica de Direitos Humanos da Universidade Federal do Pará, Ana Carolina Cazetta, Maria Eduarda Fonseca e Isabela Feijó Rodrigues superaram representantes de outras sete instituições de ensino que entregaram memoriais.
Matriculadas no 5º semestre do curso de Direito da UFPA e inscritas na Inter-American Human Rights Moot Court Competion, as estudantes serão contempladas com passagens para participarem de competição mundial promovida pela Washington College of Law – WCL, capital do EUA. Idealizado pela Comissão de Educação Jurídica e pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-PA, o torneio visa ampliar o debate acerca de Direitos Humanos no Pará a disseminação dos conhecimentos, funcionamento e jurisprudência do Sistema Interamericano de Direitos Humanos da OEA e do Direito Internacional dos Direitos Humanos.
Bastante felizes após a divulgação do resultado, as acadêmicas revelaram que prepararam durante quase um mês para elaborar o memorial, enquanto treinavam paralelamente para a competição nos EUA e continuavam os exercícios da faculdade. “Nosso principal desafio foi conciliar o tempo da faculdade com a demanda que é a preparação do memorial e oral, porque tivemos que ir atrás de várias jurisprudências da Corte Interamericana e de outros sistemas internacionais”, confessou Ana Carolina Cazetta.
Maria Eduarda Fonseca recordou de todo o esforço da equipe para encarar a fase final do torneio bem preparada. “Mesmo quando o memorial já estava todo pronto, nós tivemos que continuar pesquisando e aprimorando os argumentos para a rodada oral. E como o tempo foi meio curto, tivemos que nos empenhar bastante nessa. Estávamos esperando muito por esse resultado”, comentou a acadêmica.
De acordo com a Ana Carolina, o objetivo agora é se preparar ainda mais para a competição internacional. “Vamos treinar, treinar e treinar para, quando chegar maio, possamos dar nosso melhor em Washington, porque são equipes muito boas, tão boas quanto à equipe do Cesupa foi hoje”, exemplificou a estudante. “Vai ser uma ótima oportunidade para trocar experiência de clínicas”, completou.
Avaliação
Para Luna Freitas, presidente da Comissão de Educação Jurídica da OAB-PA, a primeira edição da competição superou as expectativas e atingiu o seu objetivo “ao permitir o debate sobre direitos humanos por meio das exposições e argumentos de cada equipe finalista, as quais estavam muito bem preparadas e fizeram brilhantes sustentações, fomentando, assim, o estudo dos direitos humanos nas instituições de educação jurídica do Pará”.
Na avaliação da professora, o destaque ficou por conta do amplo envolvimento de estudantes, professores da capital e do interior durante todo o torneio. “Outro destaque foi o importante papel do Comitê Científico, avaliadores externos e avaliadores locais. Além disso, enfatizo a participação feminina, já que as duas equipes foram totalmente compostas por mulheres”, acrescentou.
Mesmo assim, Luna Freitas acredita é possível avançar para as próximas edições ao promover cursos e oficinas a respeito de metodologia dos torneios internacionais, cursos sobre análise de precedentes e demais temas voltados aos Sistemas de Proteção dos Direitos Humanos.