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De arma em punho, os policiais abordaram a mulher do advogado em via pública e a encaminharam à seccional do comércio. Lá, mesmo vendo que trata-se de um engano, os policiais não diminuíram a truculência e passaram a agredir verbalmente o advogado João Jorge Hage, dizendo que o mesmo estava preso por desacato à autoridade.
A OAB-PA foi acionada e compareceu à Delegacia. O vice-presidente Evaldo Pinto, o secretário Adjunto da Ordem, Jorge Medeiros, o presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas, Edilson Santiago, além dos advogados André e Marcos Eiró não mediram esforços para defender o advogoado que teve suas ´rerrogativas violadas.
Diante da presença de representantes da OAB, os policiais militares recuaram na voz de prisão. Entretanto, foi lavrada ocorrência contra os referidos policiais e a OAB-PA ingressará com ação penal e procedimento administrativo contra os mesmos por abuso de autoridade.
Segundo Evaldo Pinto, “os policiais foram infelizes na truculenta abordagem, demonstrando manifesto despreparo para o exercício da função e devem ser punidos pelos excessos que cometeram, principalmente, o chefe da equipe tenente Guerreiro, que além de desdenhar da profissão de advogados, fez questão de se vangloriar de um suposto parentesco com um desembargador”, disse Evaldo, que preferiu omitir outras frases de baixo calão proferidas pelo militar.