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A Marcha de Belém pela erradicação do trabalho infantil está programada para ocorrer no dia 01 de março, e consiste em uma caminhada da sociedade civil, nas ruas de Belém, contra a exploração do trabalho de crianças e adolescentes e pela garantia de uma vida plena de educação, saúde, lazer e amor, e de todos os demais direitos que o art. 227 da Constituição Federal lhes assegura.
Para ampla participação da população, as coordenadoras têm realizado reuniões com todos os parceiros, e já estiveram com a faculdade Maurício de Nassau, que participará da compilação dos dados da pesquisa e incluirá a participação de seus novos calouros na marcha como uma atividade de início das atividades letivas.
Pesquisa
Com o retorno das atividades da Justiça do Trabalho da 8ª Região, a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil segue com a realização das as ações que integram o Plano de Ação elaborado no final de 2014. Já logo na primeira semana do ano, as coordenadoras regionais de combate ao trabalho infantil, Juízas do Trabalho Titulares da 5ª e 2ª Varas do Trabalho de Belém, Zuíla Dutra e Vanilza Malcher, receberam da Secretaria de Educação do Estado do Pará os questionários aplicados junto aos alunos das escolas públicas estaduais entre 07 a 17 anos. No material, elaborado com o auxílio de parceiros do Tribunal na erradicação do trabalho infantil, foram levantadas informações sobre a realidade do impacto do trabalho na vida dessas crianças e jovens.
Com isso, a base de dados da pesquisa, que prevê a aplicação de mais de um milhão de questionários em todo o Pará, já tem início com os mais de 300.000 alunos das escolas estaduais localizadas na grande Belém, que engloba a capital do Pará e sua zona metropolitana. A tabulação desse material será realizada pela UFPA - que também é parceira do Tribunal - por meio de seu Instituto de Pesquisa. Para selar a participação da universidade, as magistradas estiveram em reunião na Reitoria, quando apresentaram para os professores o questionário, detalharam a ação e explicaram como o Instituto poderia contribuir para a compilação dos dados já recebidos e os que ainda irão chegar, pois alguns municípios já estão respondendo ao Ofício encaminhado, os convidando para aplicar a pesquisa nas suas redes de ensino, como é o caso de Abaetetuba, que planeja aplicar o questionário para todos os seus alunos.
Fonte: Com informações do TRT8