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Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se comprometeu nesta segunda-feira (05) a determinar que a Polícia Federal “auxilie” a Polícia do Estado do Pará nas investigações sobre o assassinato do advogado Jorge Pimentel, ocorrido em um bar em Tomé-Açu (PA), dia 2 de março último, e no combate a outros casos de violência contra advogados paraenses. Para isso, bastará solicitação da Secretaria de Segurança do Estado, com quem o superintendente da PF no Pará entrará em contato por ordem do ministro.
A informação foi transmitida pelo próprio ministro José Eduardo Cardozo ao presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado, e a uma comitiva de conselheiros federais da entidade, recebidos em audiência no Ministério da Justiça nesta segunda-feira para tratar da situação de violência contra advogados no Pará.
Os representantes da OAB relataram ao ministro as dificuldades, ate o momento, para efetuar a prisão dos supostos mandantes do crime contra o advogado – o prefeito de Tomé-Açu, Carlos Vinicios de Melo Vieira, e o pai dele, empresário Carlos Antônio Vieira. Além de Jorge Pimentel, foi morto a tiros junto com ele o empresário Luciano Capácio. Eles relataram também o clima de terror em diversas regiões do Estado, dada a impunidade de criminosos e mandantes em diversos crimes, que têm entre suas vítimas inclusive juízes.
Além de Marcus Vinicius Furtado, estiveram na audiência com o ministro da Justiça solicitando providências para crimes contra advogados e a entrada da PF no combate à criminalidade no Pará os conselheiros federais daquele Estado, Edison Oliveira e Silva e Jorge Luiz Borba Costa; o presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas do Conselho Federal da OAB, conselheiro Leonardo Accioly da Silva (Pernambuco), o procurador Nacional de Defesa das Prerrogativas da entidade, conselheiro José Luis Wagner (Amapá), e o presidente da Seccional da OAB do Piauí, Willian Guimarães.
Fonte: CFOAB